És quente e afagas a tábua de madeira com o teu sol,
Pelo contrário, és fria e glacial, esfumaças.
O filtro corado protege-te.
Se escorregasses por esse monte verde abaixo, ias parar ao mar,
Ele iria receber-te de onda aberta e erguida,
Suave, ao contrário do que pensas.
Imagina-te depois de tal viajem, por entre os montes e o mar,
A deixar o sol secar-te na pele,
A criar crosta.
Limitas-te a espreitar por entre as rochas;
És sombra reflectida nas águas dos pequeninos lagos,
Devias erguer-te e efervescer,
Fazer crescer a tua força.
25 de fevereiro de 2009
Paisagens
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