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26 de abril de 2010

Sou eu ou isto faz lembrar alguma coisa?





Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!


O esplendor, respeitinho!

15 de dezembro de 2009

O Medo



Quem dorme à noite comigo
É meu segredo,
Mas se insistirem, lhes digo,
O medo mora comigo,
Mas só o medo, mas só o medo.

E cedo porque me embala
Num vai-vem de solidão,
É com silêncio que fala,
Com voz de móvel que estala
E nos perturba a razão.

Gritar quem pode salvar-me
Do que está dentro de mim
Gostava até de matar-me,
Mas eu sei que ele há-de esperar-me
Ao pé d
a ponte do fim.

(Reinaldo Faria)


12 de dezembro de 2009

No comment



8 de setembro de 2009

A nação em Londres (2)


Depois de ler isto, decidi pesquisar um pouco e encontrei isto no Times. Afinal até falam de nós por aqui. 


13 de agosto de 2009

1 de agosto de 2009

A nação em Londres




Há uns dias estava a passar numa rua perto do trabalho, pela qual já passei várias vezes, olhei para o lado esquerdo e ali estava uma parede de vidro com um poster  do Tony Carreira. Não reagi, quase como se me tivesse esquecido que estava em Londres. De repente "acordei" e parei, virei-me para o dito poster, e ali, em pleno centro de Londres, uma sucursal do BPI com uma publicidade onde o banco está representado pelo herói do imigrante Português. Bonito!

26 de julho de 2009

Por cá e por lá


Longe mim tentar fazer comentário político ou um exercício de comparação entre as políticas praticadas em Portugal e no Reino Unido, pois não tenho conhecimento de causa. Apenas observo com o mínimo de atenção o que se passa. Por aqui ouvem-se constantes notícias sobre reformas, encerramento de institutos do cinema, reservas nos apoios de Estado para as artes e outras áreas. São más notícias, mas é inevitável pensar que por aqui estão a fazer alguma coisa para tentar preservar o que existe. As notícias que me chegam de Portugal, um país bem mais pobre e incapaz que este, fazem crer que nada por aí além está a ser feito, quanto muito ainda são criados mais apoios. Dá que pensar.



10 de julho de 2009

Irremediável


Cada vez que saio de Portugal, sempre na maior das ânsias para partir, e vivo durante um tempo noutro país, deparo-me com a minha incongruência.

Portugal tem rédeas que não suporto, mas sou irremediavelmente Portuguesa.

Afinal é em Portugal que está a minha expressão mais clara, os meus outros corações, as paisagens que melhor conheço.

Sempre que saio de Portugal deparo-me com o facto de que viver noutro lugar é arrancar um pouco da minha pele.

Gosto de sair de Portugal e melhorar - aprender a viver melhor. Misturar modos de vida de outros lugares e levá-los de volta para a minha cidade. Mas Lisboa não muda, e eu mudo.

As rédeas, e os homens que as tomam, prendem Lisboa, e o sítio de onde sou, de repente, não é o que desejo, mas é onde pertenço.


21 de abril de 2009

Late night with












Conclusão: Vão ao site!

18 de março de 2009

Um poema por dia



CHUVA OBLÍQUA


"Atravessa esta paisagem o meu sonho dum porto infinito
E a cor das flores é transparente de as velas de grandes navios
Que largam do cais arrastando nas águas por sombra
Os vultos ao sol daquelas árvores antigas...

O porto que sonho é sombrio e pálido
E esta paisagem é cheia de sol deste lado...
Mas no meu espírito o sol deste dia é porto sombrio
E os navios que saem do porto são estas árvores ao sol...

Liberto em duplo, abandonei-me da paisagem abaixo...
O vulto do cais é a estrada nítida e calma
Que se levanta e se ergue como um muro,
E os navios passam por dentro dos troncos das árvores
Com uma horizontalidade vertical,
E deixam cair amarras na água pelas folhas uma a uma dentro...

Não sei quem me sonho...
Súbito toda a água do mar do porto é transparente
e vejo no fundo, como uma estampa enorme que lá estivesse desdobrada,
Esta paisagem toda, renque de árvore, estrada a arder em aquele porto,
E a sombra duma nau mais antiga que o porto que passa
Entre o meu sonho do porto e o meu ver esta paisagem
E chega ao pé de mim, e entra por mim dentro,
E passa para o outro lado da minha alma (...) "


Fernando Pessoa


9 de março de 2009

Casta de estudantes





Queres continuar a ser estudante,
E encontrar refúgio na estante,
Bolorenta,
Metáfora para os ideais da nossa gente.
O nosso presente decai,
E nem penses que podes ficar para trás.
Pensas que és diferente mas não te podes alimentar só de chás.
Fica a contemplar, outras filosofias,
Os livros vão pesar no teu intelecto.
A barriga, vazia, não te vai deixar pensar.
Talvez rastejes na rua, ou tentes lutar.
O subúrbio vai acabar na calçada esbranquiçada pela anemia que nos vai dar

3 de março de 2009

Eu participo porque...





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