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28 de julho de 2010

10 de janeiro de 2010

8 de setembro de 2009

Indie flick



INT. - ELEVATOR 

Tom is listening to headphones. Summer enters the elevator and Tom actively puts on a show to ignore her. Summer hears the music.

Summer : The Smiths?

Tom pretending not to hear or care gives her an unenthusiastic wave.

Summer: I love The Smiths.

Tom: Sorry?

Summer: I said I love The Smiths



11 de abril de 2009

O exuberante


Hoje, por acaso, apanhei esta entrevista no TCM. Vale a pena!








28 de março de 2009

Gran Torino




Clint Eastwood, nos filmes que tem realizado, põe o dedo na ferida. Tem o talento e perícia de contar, de forma franca , histórias que, independentemente do enredo, desnudam o que há de humano em cada um de nós.
É um exímio contador de histórias, e dispensando viagens turtuosas em busca de uma forma diferente, é original na sua serenidade. Tem a coragem de não ornamentar. Ou não fosse ele um dos ultimos contadores de histórias que reporta às origens do cinema americano.
Vi Gran Torino e fiquei estarrecida e comovida, como Clint Eastwood quase sempre me deixa. É memorável a sua sabedoria e capacidade de síntese.

12 de março de 2009

Sacrilégio!



Estou curiosa estou...



27 de maio de 2008

Outro Neo-Realismo




Desta vez não há uma bicicleta como principal elemento dramático da história. Mas há uma motoreta no momento em que o corpo cede perante a luta.
E talvez seja neo-realismo, falado em francês, nos banlieus, com sotaque rude e betão em volta.

Eis os principais ingredientes da história: um homem velho, uma jovem mulher cheia de vida, duas famílias e uma cultura dentro de outra.

Estamos na França contemporânea. Aquela que também é Marrocos, Argélia, Tunísia, etc…Uma França que, para além da cultura elitista, croques-madames e Champs Elysées tem um forte aroma a cuscuz.




"O Segredo de um CusCuz” conta-nos a história de uma família que até podia ser Portuguesa, ou, indo mais além, Sueca.
Apesar da cultura árabe ajudar a compor este filme com sons e cheiros, o que mais fica são as características de uma história que se poderia passar em qualquer lugar do mundo, dentro de qualquer família.
Um homem que nunca sorri, fala sussurrando. Ele, Slimane, é o espelho do desalento. Aos 61 anos vive num pequeno quarto na pensão da sua namorada (pela qual deixou a mulher com quem teve 5 filhos), 20 anos mais nova e mãe solteira; o que ele chama de mulher independente. Ela criou a filha sózinha e gere o seu próprio negócio.
Longe, a família dele almoça unida, todos os domingos, cuscuz. E ele partilha esse almoço comendo os restos que os filhos lhe levam ao quarto da pensão... a que eles chamam espelunca.
Naquela espelunca está a força da natureza que levanta Slimane, o homem prestes a desistir: a decidida filha da sua namorada que o acompanha na busca de um novo destino, um que se cruza com o passado: um restaurante de cuscuz.

Este filme retrata a vida dentro de famílias, e entre elas, sempre disfuncionais e contraditórias. E é tão bom poder ver essa história contada sob um novo olhar.
Para além da sensibilidade na escolha do dispositivo, que navega entre o documentário e a ficção, o realizador Abdel Kechiche pega em elementos tão reais da sua cultura que nos faz sentir parte dela. África dentro de França. Uma família Portuguesa dentro de uma família Árabe. Os diferentes mundos que se misturam e assemelham cada vez mais.